Wednesday, September 26, 2018

Crescimento do PIB no Governo Lula

Os simpatizantes do PSDB dizem que Lula se limitou a manter a política econômica de FHC e que os bons resultados que Lula obteve na economia são devidos à sorte de governar em período de aumento do preço das commodities.

Considerando a semelhança entre a economia brasileira e a dos demais países da América Latina, se Lula tiver sido apenas um presidente de sorte, o crescimento da economia brasileira no período do seu governo não deveria ser maior do que o dos demais países latinoamericanos. Para verificar se foi isso o que ocorreu, utilizei dados do FMI (World Economic Outlook, de abril de 2018) para produzir um gráfico com série temporal comparando o crescimento do PIB per Capita do Brasil com o do restante da América Latina:

O que eu vejo no gráfico é:
  1. O crescimento do PIB no segundo mandato de FHC foi menor do que o da América Latina. Pior do que isso, todo o ganho obtido no governo Itamar e início do primeiro mandato foi perdido a partir do final do primeiro mandato.
  2. O PIB per capita brasileiro cresceu mais do que a média do PIB per capita dos demais países latinoamericanos no governo Lula.
Como argumentar que FHC arrumou tão bem a economia do país se o Brasil cresceu menos do que a América Latina no seu segundo mandato?

Como argumentar que Lula apenas deu continuidade à política econômica de FHC se somente Lula obteve continuamente crescimento econômico acima da média da América Latina durante os 8 anos do seu mandato?

Economistas podem até apresentar outros dados e argumentos que corroborem a hipótese de que Lula manteve a política de FHC, mas o que vejo no gráfico é que, seja lá por qual motivo for, a economia brasileira cresceu significativamente mais no governo Lula do que no governo FHC, mesmo considerando o contexto latinoamericano.

Detalhes técnicos da produção do gráfico:

A variável do PIB que usei foi a NGDPDPC, PIB per capita em preços atuais: O PIB é expresso em dólares norte-americanos atuais e dividido pelo total da população.

A lista de países que considerei América Latina (excluindo o Brasil) está no script R abaixo:

# Link para os dados: https://www.imf.org/external/pubs/ft/weo/2018/01/weodata/download.aspx

w <- read.delim("WEOApr2018all.xls", fileEncoding = "latin1",
                stringsAsFactors = FALSE)

p <- c("Argentina", "Bolivia", "Chile", "Colombia", "Costa Rica",
        "Dominican Republic", "Ecuador", "El Salvador", "Guatemala", "Guyana",
        "Haiti", "Honduras", "Jamaica", "Mexico", "Nicaragua", "Panama",
        "Paraguay", "Peru", "Puerto Rico", "Uruguay", "Venezuela")

gdp <- "PPPPC"
gdp <- "NGDPDPC"

m <- w[w$Country %in% p & w$WEO.Subject.Code == gdp, c(4, 11:47)]
rn <- m$Country
m$Country <- NULL

Num <- function(x)
{
    x <- gsub(",", "", x)
    x <- as.numeric(x)
    x
}
m <- as.matrix(as.data.frame(lapply(m, Num)))
rownames(m) <- rn
colnames(m) <- sub("X", "", colnames(m))
al <- apply(m, 2, mean, na.rm = TRUE)

br <- w[w$Country == "Brazil" & w$WEO.Subject.Code == gdp, 11:47]
br <- Num(br)

png("PIB_BR_AL.png", width = 800, height = 600)
par(mar = c(4, 4, 2, 0)+0.1, cex = 1.8)
plot(NULL, xlim = c(1981, 2017), ylim = c(0, max(c(al, br))),
     main = "PIB per capita", xlab = "Ano", ylab = "PIB per capita")

rect(1995, 0, 2003, max(c(al, br)), col = "#FFFFEE", border = NA)
rect(2003, 0, 2011, max(c(al, br)), col = "#EEF8FF", border = NA)
rect(2011, 0, 2016, max(c(al, br)), col = "#FFFFEE", border = NA)

lines(1981:2017, al, lwd = 2, col = "red")
lines(1981:2017, br, lwd = 2, col = "darkgreen")

text(1999, 1000, "FHC")
text(2007, 1000, "Lula")
text(2013.5, 1000, "Dilma")

legend("topleft", lty = 1, col = c("darkgreen", "red"),
       bty = "n", legend = c("Brasil", "América Latina"))
dev.off()


Monday, September 24, 2018

Vídeo sobre compra de voto

Fiz um vídeo sobre compra de votos. Trata-se um material didático que pode ser facilmente compreendido por leigos. O ideal seria poder apresentar alguns argumentos com um nível maior de sofisticação, mas o vídeo já está com 14 minutos, e a duração adequada de vídeos desse tipo é algo com menos de 10 minutos. Mais do que isso, começa a se transformar em aula.

Praticamente não tenho experiência em produzir vídeos e eu sou um péssimo ator. Consequentemente, o resultado não tem uma qualidade boa. Para evitar problemas com direitos autorais, me limitei a usar imagens da Wikipedia e Wikimedia, o que também limitou minhas opções. E, na maioria dos slides, melhor seria produzir as próprias ilustrações. Por exemplo, usei imagens de animais para simbolizar que as pessoas não são todas iguais. O ideal seriam desenhos de pessoas agindo, mas não tenho habilidade para isso.

Usei o LaTeX (beamer) para produzir os slides no formato PDF que, depois converti para PNG com o comando pdftoppm. A edição de áudio foi com o Audacity e a montagem do vídeo com o Openshot.
O vídeo de 14 minutos está disponível no Youtube (youtu.be/LcY9ejhFAoY) e há também duas versões para download, uma com a qualidade original e outra com qualidade reduzida para ser possível compartilhamento em redes sociais que limitam o tamanho máximo de vídeos (como o WhatsApp):


Segue uma transcrição do vídeo:

Compra de voto

Introdução

Olá!
Eu vou falar sobre compra de votos. Sobre como as pessoas reagem a uma tentativa de compra de votos e quais são as consequências dessas reações. Mas antes, nós precisamos de algumas informações sobre o processo como um todo.

Valor do voto

Primeiro, precisamos pensar um pouco sobre qual o valor do voto.
Algumas pessoas vendem seu voto por 50 ou 100 reais. Alguns eleitores conseguem negociar um preço melhor; mas muitos vendem o voto até por menos do que isso: uma garrafa de cachaça, um quilo de carne ou alguma outra mercadoria de valor relativamente baixo.
Mas o valor do voto é muito maior. O voto é sinônimo de liberdade. Liberdade de escolher quem serão os legisladores que farão as leis que regulam nossa vida e quem serão os governantes que administrarão o nosso dinheiro que foi transferido para o governo na forma de impostos.
Nós, eleitores, somos 147 milhões e o Brasil arrecadou 2,1 trilhões de reais em impostos em 2017.
2,1 trilhões divididos por 147 milhões resulta em 14 mil reais por eleitor por ano. No período de 4 anos, nós elegemos políticos para um total de 7 ou 8 cargos: presidente, governador e prefeito e mais 1 ou 2 senadores, 1 deputado federal e 1 deputado estadual.
É claro que calcular o total de dinheiro arrecadado na forma de impostos por cada eleitor e dividir esse valor pelo total de cargos é uma forma muito simplista e até grotesca de calcular o valor monetário do voto. Mas vamos lá… Pegando 14 mil reais de impostos arrecadados multiplicando por quatro anos e dividindo por uma média de 7,5 canditados, temos o valor de 7400 reais por candidato. Esse é o valor que cada cargo custa ao eleitor. Não é o valor do voto. É quanto o governo deveria retornar para o eleitor na forma de escolas, hospitais, estradas e outros benefícios a que os cidadãos têm direito.
Agora em 2018, cada eleitor pode votar em 6 cargos: presidente, governador, dois senadores, deputado federal e deputado estadual. Ou seja, se um cabo eleitoral quiser comprar todos os votos de um eleitor pelo mesmo valor que deve ser retornado na forma de serviços e benefícios ele deveria pagar 44 mil reais.
Quando um eleitor vende o voto por 100 reais, ele desobriga o político de trabalhar para o dinheiro dos impostos retornar para o próprio eleitor.
Como você pode ver, nós, eleitores, temos muito mais a ganhar escolhendo bons candidatos do que trocando votos por migalhas.

Urna eletrônica e voto secreto

O voto é realmente secreto?
Muita gente pensa que os políticos conseguem saber em quem cada eleitor votou. Afinal, no momento da compra do voto, o cabo eleitoral pede o número do título do eleitor e diz que vai conferir se ele realmente votou no político.
Isso não é verdade. O voto é secreto e ninguém sabe em quem você votou. De fato, pelo número da seção eleitoral que consta no título do eleitor, o político sabe quantos votos comprou de determinada urna. Então, se, por exemplo, ele comprar 30 votos de uma urna e receber somente 10 votos nessa urna, ele saberá que 20 pessoas venderam o voto mas votaram em outro candidato. Mas se todos os 30 eleitores disserem que votaram nele, ele não terá como saber quem está falando a verdade e quem está mentindo. A única forma de ter certeza de que um eleitor que vendeu o voto não cumpriu o combinado e votou em outro candidato é se não houver nenhum voto para o candidato comprador na urna.
O presidente da seção eleitoral, aquele que fica olhando para uma maquininha na hora do voto, não vê em quem o eleitor está votando. O cabo eleitoral que diz isso está mentindo para você ficar com medo de votar em outro candidato. Na maquininha aparece apenas o nome do eleitor e o aviso de que o eleitor já votou. Eu já fui presidente de seção eleitoral e garanto que o voto é secreto.
Existem apenas duas formas de o voto de um eleitor ser conhecido: uma é se alguém, além do próprio eleitor, estiver conseguindo ver a tela da urna eletrônica no momento do voto, o que é proibido. E a outra é se o próprio eleitor tirar uma foto da tela, o que também é crime porque o voto deixaria de ser secreto. Se você perceber algumas dessas coisas acontecendo no dia da eleição, chame a polícia.
Mas se de alguma forma estão lhe obrigando a usar o seu celular para tirar uma foto do seu voto, ainda é possível votar livremente. É só fazer o seguinte:
  • Digite o número do político corrupto que espera receber seu voto, mas não aperte o botão CONFIRMA.
  • Tire a foto da tela quando a foto do político aparecer.
  • Aperte o botão CORRIGE.
  • Finalmente, digite o número de um candidato que realmente merece seu voto e aperte o botão CONFIRMA.

Todos os políticos são iguais?

Será que todos os políticos são iguais?
Eu peço a você que, por enquanto, não pense em políticos. Pense em pessoas comuns. Acho que você concorda comigo que as pessoas não são todas iguais.
  • Algumas são sinceras e confiáveis.
  • Outras são mentirosas e interesseiras.
  • Algumas se sentem felizes em ajudar outras pessoas.
  • Outras não se importam com o sofrimento alheio.
  • Algumas se preocupam em ser justas: elas não querem ser exploradas, mas também não querem explorar ninguém.
  • Outras querem sempre levar vantagem em tudo.
E os políticos?
Os políticos são pessoas. E, se os políticos são pessoas, por que seriam todos iguais? Será que todos os políticos são mentirosos, interesseiros, sínicos e injustos?
Não, não são. Assim como ocorre com as pessoas em geral, alguns candidatos são pessoas boas, têm o desejo sincero de ajudar as pessoas e querem se eleger para terem mais poder para fazer isso, enquanto outros candidatos estão preocupados em melhorar a própria vida e querem se eleger apenas para ficar cada vez mais ricos às custas do povo.
Então, como diferenciar o político bom do político ruim? Não é fácil porque alguém que parece ser bom pode, na verdade, ser apenas um bom mentiroso, competente na arte de enganar as pessoas.

Os partidos importam

Mas escolher um bom político é bem menos difícil do que parece porque os políticos são filiados a partidos políticos e os partidos também não são todos iguais. Alguns partidos defendem os interesses do povo trabalhador e das pessoas que tiveram poucas oportunidade de sucesso na vida. Outros partidos defendem os interesses de alguns grandes empresários que já são muito ricos, donos de muitas fazendas, de indústrias, de redes de lojas, e que querem tirar dinheiro do governo para ficar ainda mais ricos.
Por isso, na hora de escolher o candidato, é importante ficar atento a qual partido ele pertence.
Cada partido tem um número e todos os candidatos do partido têm números que começam com os mesmos dois algarismos. Por exemplo, o partido do presidente Michel Temer é o MDB e o número do MDB é o 15. Qualquer candidato a presidente, governador, senador ou deputado cujo número comece com 15 é do partido do Michel Temer. Se você está muito satisfeito com o governo do Michel Temer, então, votar em candidatos do MDB será uma boa opção. Se você acha que o governo do Michel Temer não é bom, então, é melhor não digitar de forma alguma o número 15 na urna eletrônica.

De onde vem o dinheiro da compra de voto?

O dinheiro usado na compra de votos saiu do nosso bolso. Funciona assim:
Quando nós compramos qualquer mercadoria ou contratamos qualquer serviço, uma parte do dinheiro que pagamos pela mercadoria ou pelo serviço vai para o governo na forma de imposto. Cerca de 1/3 de toda a riqueza do Brasil vai para o governo na forma de imposto. Esse dinheiro é nosso e deveria ser usado pelo governo para melhorar nossa vida.
Ao fazer uma obra como construir uma estrada ou um viaduto ou contratar a prestação de algum serviço, o governo paga pela obra ou pelo serviço mais do que deveria. Isso em alguns casos. Por exemplo, se para construir uma estrada for necessário 100 milhões de reais, o governo paga 200 milhões para a construtura. A construtora usa 100 milhões para construir a estrada e os outros 100 milhões ficam para o dono da construtora.
Se isso não acontecesse, sobraria mais dinheiro para construir estradas, escolas, hospitais e para pagar professores, médicos e as aposentadorias. Mas essa é só uma parte do problema.
No período das eleições, o dono da construtora dá uma parte desses 100 milhões para alguns políticos gastarem com compra de voto. O combinado é que, se eles se elegerem, deverão votar leis e reformas que ajudem os ricos a ficarem ainda mais ricos e deverão, também, interferir no governo para que os empresários que estão lhe dando dinheiro consigam contratos com o governo. Ou seja, os políticos corruptos se aliam a empresários sem caráter para roubar dinheiro do povo e, com esse dinheiro, comprar votos.
O dinheiro usado para comprar o seu voto é seu: foi roubado dos impostos que você pagou sem nem perceber. O político que compra seu voto não é uma pessoa boa que está querendo lhe ajudar. Ele é um criminoso, e é dever de todo cidadão brasileiro contribuir para pôr um fim à compra de votos. Mas como fazer isso?
Quando um eleitor recebe a visita de um cabo eleitoral oferecendo dinheiro para que ele venda o voto, existem várias reações possíveis. Algumas delas são:
  • Ligar o gravador ou a câmera do celular e gravar a conversa, recusar o dinheiro e denunciar o que aconteceu para a Justiça Eleitoral.
  • Se recusar a receber o dinheiro e votar no candidato ou partido que quiser, mas não denunciar o que ocorreu.
  • Receber o dinheiro e votar no político que está comprando o voto.
  • Receber o dinheiro mas votar em outro candidato.
Vejamos quais são as consequência de cada uma dessas atitudes...

Denunciar a compra de voto

A forma mais efetiva e corajosa de um eleitor combater a compra de voto é usar o celular para gravar áudio ou vídeo de qualquer tentativa de compra e, em seguida, denunciar o crime à Justiça Eleitoral. Apresentando provas à Justiça de que o político comprou ou tentou comprar voto, esse político terá seu mandato cassado, mesmo que tenha recebido muitos votos. O problema é que quem compra voto é criminoso e criminosos, às vezes, usam a violência para proteger seus interesses. Por isso, não basta ser honesto para denunciar a compra de voto. É preciso também muita coragem.

Se recusar a receber o dinheiro

O eleitor pode também se recusar a vender o voto.
Quando um cabo eleitoral oferece dinheiro, material de construção, alimentos ou algum outro bem material em troca do voto e o eleitor responde que não aceita porque que não aceita que ninguém controle o seu voto e vai votar no candidato que considera ser o melhor, nós temos um exemplo de reação honesta a uma tentativa de corrupção. Quando se recusa a vender seu voto, o eleitor está sendo honesto; está tentando fazer a sua parte no combate à corrupção.
Infelizmente, embora seja um ato honesto, a recusa em vender o voto não evita que o político corrupto compre o voto de outra pessoa e seja eleito. Quando um eleitor se recusa a vender seu voto, o político usa o dinheiro recusado pelo eleitor honesto para comprar o voto de outro eleitor menos esclarecido dos seus direitos e deveres.

Vender o voto

Outra atitude possível é receber o dinheiro oferecido pelo cabo eleitoral e votar no candidato que está comprando o voto. É claro que essa é a pior atitude de todas porque o político será eleito com dinheiro repassado pelos grandes empresários e passará quatro anos trabalhando contra os interesses das pessoas que votaram nele. Não adianta um eleitor que vendeu o voto cobrar nada do político depois de eleito porque o político vai dizer ao eleitor que não lhe deve nada. E é verdade. O eleitor vendeu sua liberdade e o político é representante dos empresários que lhe deram dinheiro para comprar votos.

Receber o dinheiro e votar em outro candidato

Finalmente, quando o eleitor recebe o dinheiro mas vota em outro candidato, acontece uma coisa ruim e uma coisa muito boa. O ruim é que o eleitor está mentindo para o cabo eleitoral. Ele recebe o dinheiro ao fazer a promessa de votar no político mas, assim como um político mentiroso, não cumpre a promessa. Embora ele esteja recebendo um dinheiro que foi roubado do próprio povo, o certo seria esse dinheiro roubado ser devolvido para a coletividade na forma benefícios públicos e não retornado apenas em migalhas para algumas pessoas. Por isso, não é possível ver essa atitude do eleitor como um ato perfeitamente honesto.
Mas receber o dinheiro e votar em outro candidato tem um efeito muito positivo: o político corrupto desperdiça dinheiro com um eleitor que não vota nele e, consequentemente, fica sem dinheiro para se eleger. Se a maior parte dos eleitores que recebem visitas de cabos eleitorais recebessem o dinheiro oferecido e votassem em algum candidato que não está comprando voto, o número de políticos corruptos eleitos seria muito menor e os políticos honestos conseguiriam votar leis favoráveis à melhoria de vida da população.
Esta é uma forma de combater a compra de votos que não é tão honesta e efetiva como a denúncia, mas que é muito menos perigosa. Afinal, o voto é secreto.

Conclusão

O Brasil precisa de uma reforma política, mas não adianta esperar que os políticos façam essa reforma porque muitos deles se beneficiam com o sistema do jeito que ele é. Então somos nós, eleitores, que temos que dar o primeiro passo e escolher políticos melhores para o Brasil. E uma forma de fazer isso é não votando em políticos que compram voto.

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